Romance A família Canuto

Romance A família Canuto
Romance A família Canuto e a Luta camponesa na Amazônia. Prêmio Jabuti de Literatura.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cartaxo na III Semana de Turismo da UFPB

De 22 a 25 de maio A UFPB realiza a III SEMANA DE TURISMO com o tema: CULTURA E TURISMO Carlos Cartaxo participou do cilco de palestra e Coordenou atividades de grupos Dia 23/05, das 19h as 22h Mesa redonda: Impacto do turismo nas culturas locais Prof. Me. Esdras Matheus - Mediador (UFPB) Participantes: Prof. Dr. Severino Lucena (UFPB) Prof. Dr. Marcos Ayala (UFPB) Prof. Me. Carlos Cartaxo (UFPB) Prof. Dr. Julio Cesar Medina (UEPB) Na sua palestra Cartaxo abordou sobre a compreensão de que existem culturais e não apenas cultura; que na pós-modernidade a identidade cultura de um povo é a chave para o desenvolvimento da comunidade a qual ele pertence; que política cultural é muito mais que realizar eventos, pois exige ações contínuas e permanentes; que os profissionais da área são agentes potenciais para garantir um turismo sustentável tendo a cultura como parceira. Apresentação de Trabalhos Científicos Dias 23, 24 e 25/05, das 14h às 18h (Local: CCTA – Salas 101, 102 e 103) GT3 - Turismo cultural e desenvolvimento local e regional Coordenadores: Dr. Severino Lucena e Me. Carlos Cartaxo

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A multiculturalidade através das cores A multiculturalidade através das cores é um projeto de artes visuais de Carlos Cartaxo, que usa a expressão da fotografia e tem a função de possibilitar o acesso à arte focando a alfabetização visual, através de imagens de uma cultura que tem peculiaridades com a nordestina brasileira por ser, em alguns momentos, muito próxima e ao mesmo tempo muito distante, no caso, Nordeste, Brasil e Marrocos, África. Essa oportunidade comparativa do Nordeste brasileiro com um país africano possibilita uma visão geográfica e histórica que não seja o domínio cultural colonialista europeu que nos é imposto há 500 anos. De modo que, através de uma leitura visual, estimulamos uma visão multicultural, crítica e identitária. No universo pensante da arte, o que tem predominado nos últimos anos é o conceito moderno de arte, baseado nos princípios elitistas da genialidade, originalidade e autenticidade. Contrapondo esse pensamento, esse projeto se propõe a construir a concepção de que arte é tudo aquilo que o leitor compreende como sendo arte. A liberdade de criar e se expressar faz com que, através de imagens, o leitor se identifique e se sinta até motivado a produzir arte, seja fotografia, pintura, literatura, espetáculos ou outra forma qualquer, sem se deter a conceitos e preconceitos estabelecidos pela elite que tenta, há dois séculos, fazer da arte uma mercadoria e não uma expressão humana. A arte burguesa que se oferece, hoje, na maioria dos meios culturais, insiste em se manter distante da população subalterna. Essa arte elitista é uma invenção européia que tem apenas duzentos anos. De modo que nos propomos, com esse projeto, a levantar a reflexão: todo o legado cultural de milhares de anos da humanidade não é arte? É necessário registrarmos que antes desse conceito ocidental, de belas artes, que hoje predomina, havia um sistema de arte utilitário que acompanhou toda a trajetória humana. Logo, a concepção do projeto é indagar: e a arte nativa latino-americana, africana e asiática, não são consideradas artes? Com esse ímpeto expomos A multiculturalidade através das cores que faz parte do projeto Marrocos: o outro lado do oceano aproximando culturas, no caso a África e o Brasil, o Marrocos e o Nordeste brasileiro. Há necessidade de conciliar arte e vida. Esse pensamento é a base teórica de Carlos Cartaxo, o autor desse projeto. Para justificar sua concepção teórica, Cartaxo cita o escritor norte-americano, Larry Shiner, que em seu livro A invenção da arte: uma história cultural coloca que as obras de Shakespeare não foram escritas como textos definitivos e intemporais, nem para serem lidos como obras mestras da literatura, mas como roteiros que podiam ser modificados durante sua interpretação em um cenário popular. Nesse sentido, trabalhar a arte, no nosso caso a fotografia, de forma simples, objetiva e contextualizada é dar oportunidade para que muitos possam ter uma visão multicultural do mundo, além de que também serão motivados para se expressarem através de obras artísticas. Dessa forma, a exposição A multiculturalidade através das cores, composta por 31 imagens, se propõe a cumprir o papel de estimular a produção artística e facilitar a alfabetização visual, assim como abrir um debate quanto à desconstrução do conceito modernista de arte, introduzindo a visão crítica de que a fotografia, assim como as demais expressões artísticas, deve se abrir para todas as possibilidades de expressões humanas. Objetivos da exposição: • Educar para a leitura visual; • Mostrar as semelhanças culturais entre o Marrocos e o Brasil; • Expor a identidade geográfica do Marrocos e sua aproximação com o Nordeste brasileiro; • Levar a exposição fotográfica a comunidades que não têm acesso a museus, galerias de arte e centros culturais; • Desconstruir a tese modernista de que obra de arte é aquela que está em museus, galerias e teatros; • Estimular a leitura crítica contextualizada a partir de imagens culturalmente significativas; • Introduzir conceitos estéticos sobre culturas e identidades culturais; • Dar oportunidade para que pessoas de comunidades menos favorecidas possam ser estimuladas à fruição artística; • Aproximar povos e comunidades através da arte; • Demonstrar através de imagens a relação multicultural existente entre a África e o Brasil; • Incentivar o registro, através de imagens, da cultura local e regional; • Contribuir para com a formação cultural e intelectual de jovens e adultos. Em paralelo à exposição, será programada a palestra Marrocos e a multiculturalidade através das cores, cujo conteúdo é fazer uma leitura visual da África, através do Marrocos, fazendo uma conexão com a cultura nordestina. As palestras serão ministradas pelo professor Carlos Cartaxo. Para efeito de informação, várias palestras com o mesmo perfil já foram realizadas no: IFPB – Instituto Federal da Paraíba (Antigo CEFETPB) e na Estação Cabo Branco em João Pessoa , no 4º Encontro Anual do Projeto Arte na Escola - Pólo UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, IFRN – Instituto Federal do Rio Grande do Norte (Antigo CEFETRN), nas cidades paraibanas de Picuí, Nova Palmeira, Baraúna, Nova floresta e Cabedelo. A exposição que tem a produção de Tadeu Patrício e ficará na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jose Guedes Cavalcante no bairro de Camalaú em Cabedelo, Paraíba, de 14/05 a 31/05 de 2012. A exposição tem patrocínio da Banco do Nordeste do Brasil e do BNDES. Carlos Cartaxo é: Professor do departamento de Artes Cênicas da UFPB e escritor. Academicamente é Doutorando em Artes Visuais e Educação pela Universidade de Barcelona, Espanha; Mestre em Engenharia de Produção pela UFPB - Universidade Federal da Paraíba; Especialista em Educação Superior pela UNAMA - Universidade da Amazônia; e Licenciado em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela UFPB. Dentre suas ações sociais e culturais destacam-se: O projeto O circo na Escola desenvolvido como atividade de extensão da UFPB nas escolas: Municipal Aruanda; e na Escola da aldeia S.O.S da Paraíba de 2000 a 2002 ; A participação no Projeto Brazil de intercâmbio cultural entre os estados do Pará e o Missouri nos EUA, 1995/98; A atuação como tesoureiro e presidente da Federação Paraibana de Teatro Amador na década de 80, século XX; A participação no Programa Internacional de Formação de Liderança e Desenvolvimento Comunitário - Fellows IX, dos Companheiros das Américas, 1996 a 1998. Publicou os livros: • Manual de Segurança do Trabalho. Belém - PA. Edição Grupo Empresarial Marcos Marcelino, 1990. • A Família Canuto e a Luta Camponesa na Amazônia. Belém-PA. Editora da UFPA e Livroarte, 1999. PRÊMIO JABUTI DE LITERATURA da Câmara Brasileira do Livro. • O Ensino das Artes Cênicas na Escola Fundamental e Média. João Pessoa, Autor-editor, 2001. • Teatro de Atitudes. João Pessoa. Editora Sal da Terra, 2005. • Ação Educativa para Cidadania. João Pessoa. Editora da UFPB, 2007. • Teatro Determinado. João Pessoa. Editora Sal da Terra, 2009. • Geraldeando. João Pessoa. Editora Manufatura, 2010. Publicou contos nos livros: Sonho de Feliz Cidade. João Pessoa. Edição Sebo Cultural. Coletânea que participou com o conto Parahyba, 2007. • Histórias de Sábado. Recife. Editora Liceu. Antologia que participou com os contos: Pressa, maldita pressa e A chuva, 2008. Como Autor teatral teve os seguintes textos montados: • .A Carne é Fraca, em 1985. • O Espigão Gaiato, em 1986. • O Tico-Tico Cantador, em 1988, 1992, 1993 e 2003. • A Saga do Caranguejeiro, em 1998. • Diálogos do Absurdo, em 2000. • Esse Tal Apagão, em 2001. • Terra Brasilis, em 2002. Como diretor e/ou produtor teatral trabalhou em: • 4 peças infantis (Vamos brincar de circo, 1980; O Palhaço e o Rei, 1983; O sorriso do palhaço, 1984; e o Tico-Tico cantador, 1988.) • 3 revistas teatrais (A Carne é fraca, 1985; Para esse barco não parar, 1994; e Terra brasilis, 2002.) • 4 peças de teatro de rua ( ...E a gente grita, 1981; e O Espigão gaiato, 1986; e A mangueira, 1994; Esse tal apagão, 2001.) • 12 peças adultas (Acalanto de Joana Louca, 1986; GETI-10 Anos, 1988; Mari, araçá e outras árvores do paraíso, 1988; Rui, o maior barato, 1991/95; A balada de Garuma, 1992; A exceção e a regra, 1992; e A fera de Macabu, 1993; Preta de neve, 1997; A saga do caranguejeiro, 1998; Terra brasilis, 2002; Lisístrata, 2004; e Da exceção à regra, 2006 e 2010.) Como assistente de direção trabalhou no espetáculo Morgan's mile. Academy of Performing Arts. Grandview, Missouri, EUA. 1996. Como ator atuou em: 11 espetáculos (T de terra e B de Brasil, 1977; O muro, 1977; A exceção e a regra, 1979; Vamos brincar de circo, 1980; O verdugo, 1981; O Palhaço e o Rei, 1983/86; A carne é fraca, 1985/86; O espigão gaiato, 1986; O Tico-Tico cantador, 1988; Cenas da selva e da cidade, 1993; e Lisístrata, 2004.) Foi premiado com: 1. Prêmio Jabuti de Literatura pelo romance/reportagem A família Canuto e a luta camponesa na Amazônia. Câmara Brasileira do Livro. 2001; 2. Prêmio de Melhor Cenário no Festival de Teatro Belém, pelo cenário da peça teatral A saga do caranguejeiro. Belém-PA. 1998. Contatos com Carlos Cartaxo: (83) 9613 8700 (TIM) e (83) 8704 7277 (OI) carloscartaxo@yahoo.com.br cartaxocarlos@hotmail.com http://carloscartaxo.multiply.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

Concurso em Rio Tinto e Lucena na Paraíba

Concurso em Rio Tinto e Lucena na Paraíba As cidades de Rio Tinto e Lucena (Paraíba) estão com concursos abertos, porém, mais uma vez errados. Eu fiz a denúncia que vai abaixo para o Ministério Público da Paraíba na página http://ouvidoria. mp.pb.gov. br/index. php?mod=manifest acao&op=mainOpen onde há Ouvidoria e cria manifestação. Clique lá e faça sua denúncia também. Vamos fazer nossa parte. só assim a legislção sobre nossa profissão vai ser cumprida. Um grande abraço Carlos Cartaxo Prezado(a)s Senhore(a)s Comunico que os municípios de Lucena (Nº.001/20012) e Rio Tinto (001/2012) estão com concursos abertos, porém a vaga que é sobre ENSINO DE ARTE está errada, pois o que há é LICENCIATURA EM ARTES, quando deveria ser por área, ou seja, licenciaturas em: artes visuais, música, teatro e dança. Logo, o concurso tem que ser por Área específica segundo a LDB/PCNs. O programa de Lucena que consta abaixo é para todas as habilitações, quando por Lei, deve ser por área específica conforme cito acima. Programa para PROFESSOR DE ARTES de Lucena Artes Visuais: Estudo das Cores – Origem: primárias, secundárias, terciárias; Qualidade: quentes, frias, neutras, complementares; Cores Químicas e Físicas; Monocromia e Policromia; Iniciação para o desenho: Elementos da linguagem visual (forma, linha, ponto, textura, volume, profundidade) , classificação das Linhas; Reta e Segmento; Semi-Reta e Ângulos; Medida de Ângulos; Classificação de Ângulos; Linhas concorrentes e paralelas. História da Arte: Arte Pré Histórica; Arte Egípcia; Arte Grega – escultura, arquitetura, música, dança, teatro; Arte Medieval – Românica, Gótica, Bizantina; Renascimento; Barroco; Neoclassicismo; Romantismo; Impressionismo; Dadaísmo; Cubismo; Arte Acadêmica; Semana de Arte Moderna (1922). História da arte do Brasil; Música: Escrita Musical – pentagrama, claves, valores positivos, valores negativos, escalas: ascendente e descendente; As notas musicais; Elementos da música: Ritmo – Melodia – Harmonia; Propriedades do som: Intensidade – Altura – Timbre; Instrumentos Musicais: sopro, cordas, percussão, eletrônicos. Folclore: Fato Folclórico; Literatura Folclórica – mito, lenda, fábula, provérbio, quadrinhos, cordel, crendices, superstições, advinhas e dísticos de caminhão. Teatro: Origem e evolução do teatro; O teatro no Brasil – Colônia, Império, Teatro de Revista, Teatro Moderno; Formas de Teatro – Humano, Máscaras, Boneco, Sombras; Elementos do Teatro – História, Marcação, Ator, Diretor, Palco, Cenário, Figurino, Iluminação e Sonoplastia. Programa para PROFESSOR DE ARTES de Rio Tinto: DIDÁTICA – 1-a didática e a formação profissional do professor; 2 – educação: valores e objetivos; 3 – aprendizagem: conceito e tipos; 4 – tendências pedagógicas; 5 – tipos de planos de ensino; 6 - objetivos de ensino, conteúdos, métodos e técnicas, recursos de ensino e avaliação. 7 – LDBN, 8- PCN’S. 9- Projeto Político Pedagógico, 10- Projetos no cotidiano da escola. 11- Educação Inclusiva. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS : – Arte desde a Pré-História até a Contemporaneidade; As Tendências Pedagógicas de Ensino da Arte; O Ensino Nesse sentido o concurso como os demais, em João Pessoa, por exemplo, vai de encontro a LDB e aos PCNs. Atenciosamente Carlos Cartaxo Professor do Departamento de Artes Cênicas da UFPB

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Performance como consolidação da arte híbrida na educação Carlos Cartaxo As mudanças por que passa a sociedade e seus reflexos no universo da arte ainda estão sob efeito das concepções estéticas e mercadológicas da modernidade. Mesmo assim, o mundo vem passando por mudanças que têm atropelado a modernidade no que concerne a forma de ser, viver e se expressar. Então podemos iniciar esse diálogo partindo da concepção de que já estamos vivendo uma condição pós-moderna e que esta já invadiu nossas escolas, nossos jardins quiçá nossos lares; nossas mentes, nossa sensibilidade e nossos corações. Teoricamente esse trabalho apresenta a performance no contexto pedagógico como expressão multicultural, representante da arte híbrida. Portanto, a literatura, o teatro e as artes visuais, incluindo o cinema e as mídias digitais, compõe os planos de cursos da Escola Pública de Ensino Fundamental e Médio Sesquicentenário na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil, que de forma didática introduz a performance como expressão artística transdisciplinar. Essa experiência demonstra que a arte híbrida e suas múltiplas possibilidades de realização e leitura se faz muita bem representada no contexto educacional através da performance porque essa expressão artística circula por entre as várias formas de criação constituindo uma teia rizomática de idéias, reflexões e conhecimentos que desconstroem a departamentalização da arte em especificidades, tese antiga defendida por Frederick Winslow Taylor, pai da administração científica que originou a produção em serie, através de métodos científicos cartesianos, mola propulsora do capitalismo no início do século XX. A concepção que apresenta o corpo e as ideias como elementos constitutivos da performance a contextualiza como sendo híbrida. Portanto esta pode ser desdobrada através de várias expressões artísticas e aplicada à educação como sendo uma proposta que surge para quebrar o paradigma do ensino de arte baseada nas especificidades artísticas. * O artigo completo você tem acesso solicitando ao autor pelo email carloscartaxo@yahoo.com.br ou através de http://publicaciones.ffyh.unc.edu.ar/index.php/jornadasperformance/