Romance A família Canuto

Romance A família Canuto
Romance A família Canuto e a Luta camponesa na Amazônia. Prêmio Jabuti de Literatura.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Lista de livros de Carlos Cartaxo

Livros de Carlos Cartaxo

  1. Amor invisível: artes e possibilidades narrativas, 2015.
  2. Contatos, 2014.
  3. Geraldeando, 2010.
  4. Teatro determinado, 2009.
  5. Ação Educativa para Cidadania, 2007.
  6. Teatro de Atitudes, 2005.
  7. O Ensino das Artes Cênicas na Escola Fundamental e Média, 2001.
  8. A Família Canuto e A Luta Camponesa na Amazônia, 1999 (Romance. Prêmio Jabuti de Literatura da Câmara Brasileira do Livro).






Conquistas do ensino de arte no Brasil

O ensino de ensino de arte no Brasil tem uma trajetória nova. A sua importância é indiscutivel na formação do ser humano, o que justifica sua presença no currículo escolar. Todavia a obrigatoriedade do ensino de arte, por área de formação, na Educação Básica só se concretizou essa semana, dia 23 de fevereiro de 2016, quando foi aprovado pela, Comissão de Educação no Senado, o Substitutivo nº 14/2015 da Câmara dos Deputados, chegando a sua fase conclusiva. Portanto, o PL nº 7.032, de 2010 teve sua aprovação final. Agora é LEI, e as Artes Visuais, Dança, Música e Teatro são expressões artísticas obrigatórias na Educação Básica. As universidades têm 5 anos para ampliar cursos e formar professores para cada área de conhecimento curricular em sua especificidade de formação e atuação. Essa luta é uma conquista da FAEB - Federação de Arte-educadores do Brasil.
Foto: Carlos Cartaxo

A garantia do ensino de arte na Educação Básica é uma vitória, contudo a especificidade do ensino da arte é um conceito que precisa ser revisto. É um paradigma que precisa ser quebrado. No artigo "Essa tal polivalência", eu defendo a arte como uma expressão humana rizomática, o que significa que as expressões artísticas se apresentam de forma híbrida. O especifismo é uma invenção da modernidade questionada por Charles Chaplin no filme Tempos Modernos. Olhe que estamos falando de 1936! 
Limitar a formação e o universo da arte é um equivoco, pois a arte não comporta mais limites e enquadramentos. A pluralidade de conhecimento e as possibilidades multiculturais que a pós-modernidade nos impõe não têm limite.  Arte não é lingua, é expressão. Essa abordagem, infelizmente, encontra resistência por parte de muitos pesquisadores no Brasil. Todavia, na Europa há muitos investigadores que trabalham com a perspectiva da arte ser uma expressão híbrida.